viernes, 30 de octubre de 2009

ELEMENTOS RITUALISTICOS
















ELEMENTOS RITUALISTICOS








EKÓ








Ekó e um pudim consistente feito à base de amido de milho branco por obter a pureza e essência do milho são muito especiais sendo a melhor parte para preparar o ekó dos Òrìsá's. esta é uma das oferendas importantíssima utilizada em todos os rituais. Todos os alimentos envolvidos em folhas de bananeira ou outras folhas simbolizam a individualidade da essência, envolvida pela parte física, ou seja, o espírito envolvido de matéria como também tudo que e especial envolvido de proteção. Por isso quando os ekó, ekurù, abará, akaradun, abèrén, akarajé, akara-lapata etc. são embrulhados em folhas de bananeira. Folha a qual possui a propriedade do sangue negro relacionada à ABA. Qualquer alimento quando envolto numa folha tem à função de representar a descendência, um ser, um corpo humano ou qualquer outro ser natural ou sobrenatural até mesmo um Òrìsá.

Este é o motivo pelo qual não se oferece, à um único Òrìsá, um vasilhame cheio de ekós ou outro alimento enrolado por folhas, porque um único ekó quando envolvido em folha, é especial, e o bastante para ser oferecido a um imole, o qual terá à função de representa-lo. Quando são oferecidos vários ekós enrolados em folhas, cada um deles representará um Òrìsá destino no momento do ritual ou numa pequena oferenda. Lembrando que no ritual de IPADE, onde é oferecido somente um ekó a ESÚ, isto, na finalidade dele entregar à Ìyàmi-Òsòróngà que é representada singularmente por tal oferenda quando envolvida pela folha de bananeira. Já quando é oferecido a um Òrìsá um vasilhame cheio de ekó sem invólucro, ou seja, desprovido de sua folha, representara à abundância, e o Òrìsá entenderá com sua oferenda que você esta precisando de prosperidade e abundância em qualquer aspecto.

Relativo a este fato, quando é oferecido à qualquer Òrìsá um alimento que foi envolvido por folha, imediatamente deve ser desembrulhado todos esses alimento que foi envolvido por folha, imediatamente deve ser desembrulhados todos esses alimentos, o melhor mesmo, é oferecer alimentos cortando-os diante do ritual, num ato de multiplicação onde representará à total abundância.


OBI - NOZES DE COLA












Obì – Noz de cola. Obì e água (obì omi tùtu) são oferendas primordiais nos cultos afro-descendentes.

Obì àbátá ifin – Obi 4 partes branco - Oferenda exclusiva de Obatalá.

Obì abatá pupa – Obi vermelho. Serve de oferenda para qualquer ebora que não seja fun-fun, inclusive para orí e egun.

Obì edun = obì àáyá – (Cola Caricofolia– Sterculiáceae) – Cola de macaco Possui o fruto vermelho e brilhante. É comestível. - Desconhecido o uso ritualístico.

Obì àbàtà = obì gidi – (Cola Acuminata – Sterculiáceae) – Este é um tipo de nóz de cola vermelha que pode possuir de quatro a seis cotilenóides (awé).

Àjoòpa é uma nóz de kola doce e vermelha, grande e de qualidade superior.

Obì ifin = O mesmo àjoòpa, só que de cor branca. - Oferendado a Obatalá - Muitas vezes é dado como um presente ou como parte de um presente a uma pessoa importante.

Gbánjà = górò = awé méji. – (Cola Nitida – Sterculiáceae) – É vermelho e possui apenas dois segmentos como indica um de seus nomes (awé méji). Contém muita cafeína e por este motivo, se comido à noite, provoca insônia. A cafeína age como estimulante e excitante muscular. Combate a depressão e a hipertensão e sua ação rápida é também de curto efeito...

OROGBO





(aquele que para culto a riqueza e dos ancestrais)
Este é um fruto negro predileto de Egun e Sàngó, por ser um elemento de pura ligação com Ikú (a morte). Isto porque Sàngó é um dos maiores representante de Eegun, fato latente no culto Yorubà e ignorado aqui no Brasil, onde dizem que Sàngó tem pavor a Egun isto acontece por falta de conhecerem que na verdade é Sàngó.

Sàngó é tão quente quanto Eegun e o orogbo é o melhor fruto para ser oferecido tanto no culto de egungun resultado da morte no culto a Sàngó associado à Ikú por sua capacidade de destruição através do raio. Os orogbo representam as pedras de raios no culto a Sàngó, já no culto a Eegun representa os descendentes raciais ou familiares, por este fato está relacionado à morte.

O orogbo por ser um fruto quente totalmente relacionado Ikú, por isso é ofertado aos ancestrais, por este aspecto, quando um ser vivo parte orogbo e oferece juntamente com mel a seus ancestrais, representa uma comunhão do fisco com o espiritual, ou seja os seres vivos cultuam seus ancestrais partilhando o fruto.



Neste momento a morte é inteiramente representada pelo orogbo principalmente por sua casca negra, entra em harmonia com a vivacidade de Sàngó por ser um Òrìsá oriundo de Ikú (morte), ou seja, ele é um grande Egungun de inteira relação com dos os ancestrais cultuado na terra, onde todos vivem totalmente sob o domínio do grande Rei da terra (Òbàlúwàiyé). Muitos e muitos orogbos devem ser ofertados à Sàngó com mel, o qual è sua fruta predileta de principal relação com Ikú e egun. Fatos desconhecidos por muitos e ignorados por outros... Os principais òrìsás que também recebem oferta de orogbo é Esú, Ìyàmi-Òsòróngà, Ògún, Òbàlúwàiyé, Oyà, Òmólú, Iyémowo-Iyémònjá e Òòrisànlà-Òbátálà só recebem oferta de Orogbo sem a casca exibindo sua parte branca. Já no culto de Òsún o orogbo é inaceitável por sua relação com a morte, quando Òsún não suporta nenhum tipo de elemento com ligação a morte. Este fruto possui uma grande força ritualística, quando oferecimento num ritual deve ser sempre ofertado ao Òrìsá no mínimo do orogbo, o mesmo acontece com qualquer outro fruto, isso porque em ritual nunca se deve oferecer um, e sim dois elementos.





EPO-PUPÀ





(Dendê)











Óleo extraído do fruto do dendezeiro utilizado amplamente nos rituais como um sangue vegetal "sangue vermelho" o qual representa ao plasma e o fluxo sanguíneo símbolo da força dinâmica e realizadora de Èsú e Ìyàmi-Òsòróngà. Em certos rituais, o dendê é o representante e elemento substituto do sangue vermelho animal tanto para Ìyàmi-Òsòróngà, Èsú e todas Ayágbàs (rainhas e mães ancestrais) as quais também são chamadas de Ìyámi-Ajè ou Ìyámògun. Elemento predileto de Èsú, o qual adora receber qualquer oferenda e principalmente pedaços de ekó ensopado com bastante dendê. Este é um dos pouco sangue vermelho de origem vegetal, e por sua cor avermelhada representa o plasma sanguíneo, e o sangue menstrual, os quais Èsú e Ìyàmi-Òsòróngà controlam. O epo deve ser sempre utilizado, após o Gim ser borrifado em cima de qualquer èbò ou em qualquer ritual mais complexo, como também borrifando sobre os assentamentos de qualquer Imole na forma de culto cotidiano ou simples oferenda. Por sua característica e aspecto emoliente possui função nada mais, nada menos que suavizaste, utilizaste na finalidade de amolecer ou amaciar qualquer divindade, quanto mais suaviza ou amacia um òrìsá, principalmente a inquietude de Èsú e a força violentem de Ògún que precisam esta sempre controlada não perdendo o dinamismo incitado pela cor vermelho do dendê. Já Ìyàmi-Òsòróngà e todas as Ìyágbàs que são cultuadas com elementos de cor vermelha o qual representa à fertilidade feminina, quando é oferecido o dendê, é na finalidade de suavizá-las, de forma que neutralize as sua irritabilidade efêmera natural. Por isso faz-se necessário oferecemos o epó especificamente o dendê por sua cor vermelha a todos os Òrìsás femininos e principalmente Èsú e Ìyàmi-Òsòróngà a qual controla todas as forças das Ìyágbàs.


O dendê por ser material muito utilizado nos sacrifícios possui quase todos os feitos que o igbin, diminuindo ou suavizando tudo aquilo que é penoso e incontrolável, atuando com um agente que acalma a zanga ou irritabilidade tanto das pessoas como à dos Òrìsás, por isso é muito utilizado em rituais daqueles Òrìsás. por isso é muito utilizado em rituais daqueles Òrìsás de características violenta como Ìyàmi-Òsòróngà, todas as Ìyágbàs, as Gèlèdès e Èsú, Ajigunwa, Ògún, Sàngó e Òbàlúwàiyé. O dendê serve como substituto do sangue vermelho. Quando espargido sobre na terra junto com mel num oferecimento aos Ayes (espírito da terra) ou Aralé (ancestrais familiar), sua finalidade é acalmá-los enquanto são invocados, impedindo que causem sofrimentos à ágüem, se dispondo a socorrer qualquer pessoa sofrida. Por todos os atributos suavizaste do dendê sua utilização o equilíbrio, então no momento em que utilizamos deve cantar. Assim, evidentemente nenhum tipo de óleo serve para ser utilizado em feitiços de malefícios, porque qualquer óleo tem função emoliente, suavizaste, na verdade o que acontece é o inverso de queimar ou perturba. Ao contrario do que muitos imaginam, o óleo do dendê é um elemento de propriedade tranqüilizante totalmente emoliente.





OTI-OLOJE
(Especificamente o Gim ou Genebra)



O gim ou genebra é uma bebida fermentada de (40 a 60%) extraída por destilação de cereais (cevada, trigo e aveia) aromatizada com os frutos do Zimbro, esta bebida é chamada no culto Yorubá de otin-oloje.

Símbolo do poder fecundo dos òrìsá e ancestrais masculinos, satisfação, o qual, é representante do sêmen (sangue branco masculino), por sua alta temperatura representa também o fogo, a agitação, excitação, estimula. Quando borrifarmos o otin-oloje sobre os assentamentos de qualquer òrìsá, sobre um Orí num ritual de Eborí, nos rituais de iniciação ou qualquer outro èbò sua função é propiciar satisfação à qualquer espírito que esteja à nossa volta. O otin-oloje também tem o poder de despertar, chamar o àsé de uma divindade em seu sacrário, desta forma comunicamos aos Òrìsás que estamos dedicando-lhes culto e precisamos de sua força total.

O gim seco é uma das bebidas predileta de Èsú e Egùngún masculino, e o gim doce é predileção de todos os outros Òrìsás.

Outras bebidas apreciadas por Èsú e todos Òrìsás é o Emù, ou Emù-òguro (vinho extraído de certo tipo de palmeira), o Sèkétè (cerveja caseira de milho verde fermentado). Obs. Não é aconselhável oferecer cachaça ao Òrìsá Èsú.



O gim e o emù são proibidos aos filhos de Òrìsànlà ao contrario de Òrìsànlà-Òbàtálà, o qual tem verdadeira predileção quando deve ser oferecido em grande quantidade e principalmente despejando diretamente sobre seu assentamento e èbós. O gim e o gim e o Emù é a própria essência (sangue branco) de Òrìsànlà-Òbàtálà, e quem, é que vive sem sangue?


Tal fato encontrasse relatado no itòn-ifá do (Odù Ogbe-mejì) somente aconselhado para que os filhos de Òrìsànlà-Òbàtálà não podem ingerir nenhum tipo de bebida alcoólica, se isto acontecesse para Òrìsànlà-Òbàtálà seria um ato de antropofagia (canibalismo), porque estariam bebendo de sua própria essência, ou seja, o próprio sangue de Òrìsànlà-Òbàtálà, o que comprova que não é problema algum para Òrìsànlà-Òbàtálà e sim para seus filhos. A ingestão deste elemento por seus filhos faz com que eles percam à própria consciência perdendo-se na vida porque estaria ingerindo à essência de seu próprio Òrìsá. Esta é a razão de oferecermos otin-oloje ou emù à Òrìsànlà-Òbàtálà, pois sua função é ativar e dinamizar sua força para que não morra ou fique frio demais.


O itòn de Òrìsànlà-Òbàtálà que relata sobre o otin foi completamente mal interpretado e divulgado de forma totalmente degenerada. Na Nigéria é muito comum todos os Òrìsás quando incorporado em seus Eleguns beberem o gim ou Emú. Exceto Òrìsànlà-Òbàtálà que é limitado a receber somente no seu próprio assentamento, por causa de seus filhos.


Já no culto de Ìyàmi-Òsòróngà ou Iyémowo-Iyémònjá a utilização do Gim não é muito aconselhável, por ser uma energia inconstante e de rumores internos efêmeros, este é um dos motivos que quando não se tem uma completa concepção do culto de Ìyàmi-Òsòróngà para apaziguá-la. O melhor é não utilizar o gim, por que elas são as energias mais quentes existentes no panteão ritualístico. O que faz necessário oferecer excessivamente cabaças cheias de dendê para suavizá-la.

O gim pertence aos Òrìsá ancestrais masculinos, por representar o elemento fogo, no momento em que é borrifado em cima de folhas e sobre os assentamentos de qualquer òrìsá têm a função de purificar qualquer coisa. O uso do dendê logo após o gim, também é fundamental no momento do ritual, porque, quando usado em pouca quantidade exatamente de três a sete gotas no Maximo, ritualmente propagará o fogo permitindo a purificação no que estiver sendo empregado. Neste momento, o gim é o fogo o próprio òrìsá Èsú e o dendê usado em pouca quantidade, passa ser um elemento que estimula ritualmente a propagação de Èsú, e o dendê usado em pouca quantidade, passa ser um elemento que estimula ritualmente a propagação de Èsú, o qual, a função é purificar qualquer elemento litúrgico, tirando qualquer negatividade, seja de objetos ou pessoas.







Omi  Água)





A água é o único elemento de cor branca que representa o sêmen feminino, fluido extraído das entranhas da terra, símbolo de fecundação e poder dos Òrìsá ancestrais femininos, quando borrifarmos sobre os assentamentos dos òrìsás, sobre o Orí de uma pessoa ou qualquer èbò, sua função é propiciar, refrescar, apaziguar todos os espíritos à nossa volta, tem também o poder de equilibrar a força de uma divindade em seu sacrário. Quando espargida sobre a terra quem uma função ritual de fertilizar tornando a terra propicia qualquer ato ritual. Por isso não devemos executar qualquer ritual de fertilizar tornando a terra propicia qualquer ato ritual. Por isso não devemos executar qualquer ritual ou até mesmo um simples èbò sem antes espargir água sobre o solo reverenciando primeiramente Ìyàmi-Òsòróngà, Èsú, Onilé, Egùngún e Ògún, este é um ato de pura restituição e de grande propiciação.



Versión: Actual por ifakemi.mig...@gmail.com - 24 jun

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