sábado, 31 de octubre de 2009

RECEITA

Quindim







Se Trata de uma receita A que poderemos usar para os doces de Nuestro Ebori, las acciones de nuestro párr oferecer um servicio al un Osun tanto como un agradecimento em uma Concedida Graça, ou até mesmo simplesmente para compartir suas em Rocas, Egbes, familiares e , la Niña de estar pelo fato de buenísexy

INGREDIENTES:













100 gramas de coco ralado


8 gemas

4 Inteiros ovos

2 e ½ de Açúcar

2 (sopa) de margarina

1 (chá) de fermento





Modo de Preparo:





1. Bata no liquidificador como gemas, os ovos, o açúcar ea margarina.



2. Despeje a massa tijela em uma e misture o coco eo fermento.



3. coloque em forma especial para Quindao ou pirex redondo, untado margarina com Açúcar e polvilhado com.



4. Assar Leve banho para em-maria por 30 minutos em baixo fogo.



5. Vire prato em um quando ainda estiver morno.

 
 
** Espero que lhes guste, poderemos falar mais sobre a receita apartir dos comentarios.
 
Um grande beijo a todos que por aqui Passem.
 
Glória

INTRODUÇãO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA





Introdução a Cultura Afro-Brasileira














A história conta que nas remotas origens, Olódúmarè e Òrìsànlá estavam começando a criar o ser humano. Assim criaram Èsù, que ficou forte mais difícil que seus criadores:



"ÈSÙ SI LE JU ÀWON MEJELI LO".
















Veja o que a Historia do Odù (signo) Ogbè diz quando apareceu para Orúnmìlà:



NÍJÓ TI NLO RÈÉ TÓRO OMO,



LÓDÓ ÒRISÀ IGBÒ-WÚJÌ.



No dia em que ele foi requerer uma criança



A Òrìsà Igbò-wúji (Òrìsànlà).












Olódùmarè enviou Èsù para viver com Òrìnsàlá; este colocou-o à entrada de sua morada e o enviava como seu representante para efetuar todos os trabalhos necessários. Foi então que Òrúnmìlà, desejoso de Ter um filho, foi pedir um a Òrìsànlá. Este lhe diz que ainda não tinha acabado o trabalho de criar seres e que deveria voltar um mês mais tarde.



Orúnmìlà insistiu, impacientou-se querendo a qualquer preço levar um filho consigo.



Òrìnsàlá repetiu que ainda não tinha nenhum. Então perguntou:





"Que é daquele que vi à entrada de sua casa?"







"É aquele mesmo que ele quer. Òrìnsalá lhe explicou que aquele não era precisamente alguém que pudesse ser criado e mimado no Àiyé (terra). Mas Òrúnmìlà insistiu tanto que Òrìnsalá acabou por aquiescer. Òrúnmìlà deveria colocar suas mãos em Èsù e, de volta ao Àiyé, manter relações com sua mulher Yebìirú, que concebera um filho. Doze meses mais tarde, ela deu a luz um filho homem e, porque Òsàlá dissera que a criança seria Alágbára, Senhor do Poder, Òrúnmìlà decidiu chamá-lo Elégbára. Assim desde que Òrúnmìlà pronunciou seu nome a criança, Èsù mesmo respondeu e disse:



Todos os meus filhos Esus, que habitam os noves Orun (aléns), seriam seus representantes e Òrúnmìlà poderia consultá-los cada vez que fosse necessário enviá-los a executar os trabalhos que ele lhes ordenasse fazer, como se fossem seus verdadeiros filhos. Èsù assegurou-lhe que seria ele mesmo quem responderia por meio dos seus assentamentos, cada vez que o chamasse."












Vimos a importância do Orixá Orunmila-Ifá no panteão dos Deuses da cultura Yoruba.



Seus títulos:



Elérìí Ìpìn - Testemunha dos destinos.



Alátúnse Aìyé - O que coloca o mundo em ordem.



Tbikeji Ìpin - Testemunho de Deus.



Para se cultuar Ifá, tem que se cultuar Esú e vice-versa, não existe um sem o outro.


Esú é o mensageiro, o portador do Àsè (força), e ele foi a primeira estrela criado por Olodumaré.









Os Orixás governam as forças da natureza; água, ar trovão etc., assim como a vida, e o destino dos seres humanos.





São como os Deuses das outras culturas; são caprichosos, amam, odeiam, beneficiam e castigam, curam ou perseguem com doenças, fazem-se respeitar às vezes pelo o caminho da dor. Cada um deles possui suas cores, comidas, animais, ervas, toques, suas danças, preferências e as antipatias e ai daquele que, devendo-lhes obediência, os irritar!!!


O culto dos Orixás seja ele de Candomblé de nação (Ketu, Jêje, Angola) ou do Culto de Ifá, o panteão dos Deuses e Deusas Africanas não estaria completo sem Orunmila (Ifá) e Esú. Òrúnmìlà traz a palavra dos Òrisà e, se preciso, de Olodumaré, enquanto o Orixá Esú leva os pedidos dos seres humanos á grande corte celeste. E é este mecanismo que assegura a comunicação entre o Orun (Céu) e o Aye (terra).



O Yoruba acredita que os Orixás estão em um plano superior a nós mortais. A corte Real dos Deuses Yoruba, os Orixás, jamais tratavam diretamente com os suplicantes, que eram obrigados a fazer suas solicitações e serviços de um intermediário, tanto para poder pedir como para obter resposta. A regra do sistema é igual à realeza Africana.

O sistema oracular de Ifá não é um simples instrumento de adivinhação. O futuro iniciado tem que se preparar para isto, o Ori (cabeça) a nossa sede de existência tem que ser preparado, Esú terá que ser assentado, talvez outros Orixás deverão também ser cultuados, desde que seja determinado pelo jogo.

Quando o Sacerdote Joga, é Esú ou Orunmila responde qual o Odú (signo) esta atuando na vida da pessoa, saberemos o que tem de bom ou ruim no destino daquela pessoa. O Odú nos mostra as tendências, personalidade e o destino do consulente. Daí a importância de um bom preparo do sacerdote que ira consultar o sistema oracular de Ifá.



Uma leitura do sistema oracular de Ifá, sendo este um objeto de adivinhação sagrada, pode ocasionar graves problemas na vida do consulente, caso a interpretação seja feita errada e o trabalho mágico prescrito por Orunmila seja feita para uma energia que não pertença a pessoa em questão.



Já vi muitas pessoas procurarem supostos sacerdotes e perderem tudo, casa, casamento, emprego etc.

Quando Criamos Ifá para uma pessoa, fazemos com o objetivo de tentar acertar as coisas de sua vida. Quando interpretamos um Odú Eleda ou Orixá Eleda, estaremos trabalhando com o ancestral primeiro de origem e a matéria massa energia de origem da pessoa em questão, se a pessoa for do elemento fogo e trabalhamos com o elemento água, ocasionaremos um grande prejuízo para o consulente. Daí a seriedade e a responsabilidade o Omo Awo (filho do Segredo). Se dermos um Odú ou um destino errado para o consulente estaríamos modificando o seu Karma ou Kadara aqui na terra. Sendo que os trabalhos mágicos que chamamos de Ebó, tem o objetivo de estabilizar as energias que no momento da vida da pessoa esta no seu aspecto negativo, daí imagine você colocar uma outra energia que não pertença a pessoa, com certeza ira acarretar grandes problemas.

A iniciação do culto de Orunmila-Ifá é diferente da iniciação no Candomblé, não há raspagem de cabeça para este Orixá, e não há o transe de possessão para as pessoas consagradas a Orunmila-Ifá. Os sacerdotes de Ifá se especializam na manipulação dos objetos sagrados de Ifá. O futuro Omo Awo (filho do segredo) passa pelos seguintes aprendizados:












Genesis Yoruba.



Adivinhação Sagrada de Ifá, Erindinlogun, Ifá-Opele etc.



Ewé, folhas sagradas e medicinais dos Orixás e Odùs.



Óogun, Medicina Natural, mágica e psicossomáticas.



Êsé Ìtân Ifá, Versos dos contos de Ifá.



Oriki, Orações e rezas




Odùs, signos ou reinos, energias que está relacionada com o nosso Destino Pessoal, o nosso Karma.



Ebó Adimu, ebó significa Sacrifício, oferendas de comidas, sem sacrifício animal



Ebó Orixá, Comidas especificas sem sacrifício animal



Mitologia, enredo e as múltiplas qualidades dos Orixás.



Ojubo, Igba Orixá, assentamentos, os altares de Culto e os lugares sagrados.



Os Ewo (quizilas). Proibições e razão de sua existência.



O culto a Natureza: Terra, Água, rios, riachos, o mar, arvores, vento e ao tempo.



Acima de todas as forças está Deus, Olódùmarè, a Suprema força criadora que dá a existência, a substâncias e ao crescimento às demais forças; os Orixás, e abaixo destes o Homem.



Todas as iniciações, obrigações até as oferendas ou trabalhos mágicos, visam atingir o Enikéji, o nome dado ao nosso Duplo. Enikéji do Yoruba, Eni - pessoa, Kéji - Segunda.



O Culto, Ifá-Orunmila e um sistema, religioso, científico e filosófico, que veio da Mãe África, bastante diferente do sistema afro-brasileira, Candomblés, que sofreram muitas modificações, alterações e vários sincretismos, excluindo é claro as casas de Ilé Ase Orixás que mantém as Tradições primitivas vivas, estas casas são chamadas no meio como Casas de Tradição de Orixás.










Após o retorno do culto de Orunmila-Ifá para o Brasil, o seu sistema também esta sofrendo alterações, os sincretismo também já foram feitos em algumas casas de culto de Ifá. Em Cuba o Culto de Ifá, há muitos anos já sofreram sincretismos e modificações da sua real essência.




ODU DE NASCIMENTO







ODU DE NASCIMENTO









Constantemente, ouvimos pessoas que não passaram por rituais de iniciação dizerem: meu odu é tal...

Isso é impossível, já que odu é destino, não pode haver ainda um destino se não há nascimento. O ritual de iniciação é nascimento, portanto só descobrimos nosso odu após ritual de iniciação e com o ritual apropriado para essa finalidade. E nosso odu de nascimento, odu individual de cada ser, talvez seja o que chamam de placenta, só saberemos se formos iniciados para Ifá, o que é de competência de Babalawo e não de Babalorixá, pois o odu vindo na iniciação de Orixá, é a esse Odu a que estou me referindo, é que vai nos dizer o que o Orixá objeto da iniciação, nos determina fazer, deixar de fazer, etc para que tenhamos uma vida melhor. Portanto, sacar Odu através de datas, intuição, contas utilizando datas de nascimento e outros métodos, nada têm a ver com a verdadeira liturgia do Orixá.

São estranhas certas proibições dadas ao iniciados, por seus iniciadores, sem conhecerem seu Odu dentro da iniciação à qual estão sendo submetidos, ou até mesmo o(s) itan(s) daquele Odu, pois é dentro dos itans é que estão contidos os ewo e etutus relativos, a serem seguidos pelo iniciado, e até mesmo, mais algum Orixá que ele tenha de cultuar a fim de completar sua vida espiritual.

Para se ter uma idéia da importância dos Odus na vida de uma pessoa, há Odu que determina até em que atividade profissional a pessoa melhorse adaptaria. Seria poucofuncional, uma pessoa que tenha Odu Irosun, em iniciação à um Orisa qualquer, e vá trabalhar, por exemplo, como balconista em uma loja de tintas. Nada contra a função, ou o tipo de comércio, o problema está em que as pessoas que tem esse Odu em iniciação à Orisa, terão sucesso e realização trabalhando com metais de qualquer espécie, ou se desempenharem função que envolva música.

Jamais também poderemos ver alguém que tenha Odu Obara, ser empregado de outro, Odu determina que as pessoas para ter sucesso, sejam autônomas.

Se tivermos a oportunidade de nos aprofundar um pouco mais no estudo dos Odus, veremos, com certeza, um N numero de proibições determinadas aos neófitos, que não tem fundamentação alguma, nem mesmo as proibições do Orisa são tantas conforme colocam. Conheço casos, pôr exemplo, em que um Omo Obaluwaye é proibido de comer ovos, enquanto cogumelos ele continua comendo a vontade; já vi muitos iniciados de Osun se fartarem de comer ovos e peixes. São atitudes que estão em total desarmonia com as determinações do Orisa, as quais estão fundamentadas nos Itans Ifá, não são determinações do homem, mas sim de origem divinas.

Em muitos casos a pessoa diz: isto não me faz mau, pois eu sempre tenho dinheiro. Ah! muito bem, então nosso sentido de vida deve ser baseado somente em parte material?

Eu tenho certeza que não.

Existem outros fatores de suma importância em nossas vidas, acho que até mais primordiais do que o dinheiro, e que tem ser levados em consideração.

De que vai adiantar o ser viver sempre com o dinheiro no bolso, ou no banco, e estar 24 horas por dia com sua mente desequilibrada, problemas de saúde, inimigos em seu caminho. De nada adianta.

O que pretendo dizer é que, quebrar ewo não implica somente em dificuldade financeira, ou especificamente nisso, a quebra de ewo pode e com certeza trará agravo em outros setores da vida do ser.

Por aí então seria muito mais prático, se todos seguissem as proibições verdadeiras e fundamentadas, impostas pelo Orisa objeto de uma iniciação e pelo Odu vindo após ritual de iniciação, e ainda, há de se observar o que passa a ser nosso ewo pessoal após a iniciação.

Garanto que se o neófito seguir todas as determinações, coerentes, que lhe forem impostas pós-iniciação, não terá do que se arrepender em sua jornada na vida espiritual, e social.









SENTIDO

Odù (signos de IFÁ) são presságios, destinos, predestinação. Os odù são inteligências siderais que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odù de origem e cada Òrìsà é governado por um ou mais odù. Cada odù possui um nome e características próprias e dividem-se em "caminhos" denominados "ese" onde está atado a um sem-número de mitos conhecidos como ITÀN IFÁ. Os odù são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do mundo que os cerca. Os Òrìsà não mudam o destino da vida e sim executam suas funções dentro da natureza liberando energia para que todos possam dela se alimentar,

O odù é o caminho, a existência do destino o qual o Òrìsà e todos os seres estão inseridos.

Alguém já escutou a seguinte frase?

- com o destino não se brinca...

- sua vida esta escrita...

- seu destino já estava escrito...

E muitas outras frases populares que refere-se a odù.

Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino estabelecido, isso nós dizemos que a mesma está com o odù negativo, ou seja: seu destino sua conduta foge as regras siderais. (seguiu um caminho "negativo" dentro do estabelecido)

Nós quando nascemos, somos regidos por um odù de orí (cabeça) que representa nosso "eu" assim como odù de destino, etc..



O destino das pessoas e tudo o que existe podem ser desvendados por meio da consulta a IFÁ, o oráculo, que se manifesta pelo jogo. Ifá tem seu culto específico e o mais alto cargo do culto de ifá é o de Olúwò, título concebido a alguns Babalawo.


Orunmilá é a divindade e Ifá é o sistema onde esta divindade se manifesta. Não há Ifá sem Orunmilá e nem Orunmilá sem Ifá. Estes dois conceitos são tão intimamente relacionados que muitas vezes referimo-nos a Orunmilá como Ifá. Orunmilá é a divindade da sabedoria e do conhecimento, responsável pela transmissão das orientações dos deuses e de nossos ancestrais, de maneira a permitir a cada um de nós a possibilidade de uma escolha acertada para uma vida feliz. Orunmilá é a divindade e Ifá é o sistema onde esta divindade se manifesta. Não há Ifá sem Orunmilá e nem Orunmilá sem Ifá. Estes dois conceitos são tão intimamente relacionados que muitas vezes referimo-nos a Orunmilá como Ifá. Orunmilá é a divindade da sabedoria e do conhecimento, responsável pela transmissão das orientações dos deuses e de nossos ancestrais, de maneira a permitir a cada um de nós a possibilidade de uma escolha acertada para uma vida feliz.

"Òrúnmìlá, a Testemunha do Destino e da Criação (Eleri Ipin). O segundo após Olodùmárè. Aquele que estava presente, ao lado de Deus, quando a Vida, o Mundo, o Homem foi criado. Òrúnmìlá tudo vê, tudo sabe, tudo conhece. Não há nada que tenha sido criado ou que virá a ser criado que Òrúnmìlá não saiba antes. Òrúnmìlá conhece a vida e conhece a morte, ele conhece a existência: o antes e o depois. Por isso ele pode ajudar."



Òrúnmìlá/Ifá deve ser compreendido como um sistema: é o homem e sua ferramenta. Por vezes o homem é a sua própria ferramenta. Òrúnmìlá é tanto humano quanto espírito. Enviado por Olodùmárè para ir a diferentes lugares sempre que há necessidade para ajudar os homens a enfrentarem seus problemas, contornando obstáculos e desenvolvendo o seu bom caráter. Podemos também imaginar Òrúnmìlá como o espírito de Olodùmárè manifestado no homem.

Alguns dizem que a palavra Orunmilá deriva de Oro-Omo-Ela ou Oro= palavra/espírito, Omo= filho, Ela= Deus. Após a Criação, Orunmilá veio à Terra como a divindade encarregada por Olodumaré para ensinar os homens. Esta mensagem é Ifá, a luz, o conhecimento e a orientação da sabedoria ancestral de toda a humanidade.

Existem alguns tipos de jogo: o de OPELÉ IFÁ, o rosário de ifá, ÌKÌN IFÁ, o OBÍ, o jogo de búzios, etc.

No jogo de búzios (mais comum) quem fala é Èsù, são dezesseis búzios que podem ser jogados ou vinte e um. A consulta a ifá é uma atividade exclusivamente masculina, mas as mulheres passaram a poder pegar nos búzios, são chamadas de Ìyá Onifá.

O jogo de opelé ifá baseia-se num sistema matemático, em que se estabelece 256 combinações resultantes dos 16 odù usados no jogo de búzios multiplicado por 16. Nada se faz sem que antes se consulte o oráculo, quanto mais séria a questão a ser resolvida, maior a responsabilidade da pessoa que faz o jogo.

Narram algumas lendas que ifá girou pelo mundo, deixando legados e ensinamentos a vários povos de como manter comunicação com os deuses no órun (céu), passando pelos árabes onde não foi aceito e vindo a se estabelecer definitivamente na áfrica, junto aos povos iorubás onde manteve seu legado ensinando aos sacerdotes como restabelecer a comunicação com seus antepassados. Assim ,aperfeiçoando um dos mais avançados métodos de consulta existente.









O JOGO DE BÚZIOS

O Jogo de Búzios








O Jogo de Búzios ou Merindilogun, tornou-se no Brasil, mais o sistema oracular aceito e amplamente difundido. Raros são os indivíduos residentes em nossa terra que nunca tenha recorrido aos seus serviços quer seja por simples curiosidade, por seja que necessidade real.

A preferência do brasileiro por este sistema de verifi-se, provavelmente pela pouca Escanear en busca de Babalawo no Brasil, o que torna praticamente impossível o acesso aos dois processos adivinhatórios anteriormente descritos, enquanto que os Búzios Podem ser jogados por qualquer um que seja iniciado ninguna dos culto Orisás, Independente de carga, Grau ou Hierarquia.

Quem é Esu através dos Búzios, intermedia a comunicação entre os homens e os habitantes dos mundos Espirituais, levando os pedidos e trazendo os conselhos orientações e, os recados e como Exigências.

Uma outra vantagem que o jogo de Búzios apresenta sobre os outros sistemas oraculares Existentes em nossa terra é o fato de não somente Diagnosticar o problema, apresentar também Como a solução através de um procedimento mágico denominado EBO.

O que é ODU? - Qual a sua relação com o sistema divinatório e com o ser humano? - Não faz muito tempo, o tema era considerado segredo eo termo Odu, assim o nome das Dezesseis figuras eram CONSIDERADOS tabú. A simples menção de um destes nomes na presença de iniciados de dita alta Hierarquia época e havida como falta de respeito, como um verdadeiro Sacrilegio. Concorreu Esta postura radical para que a parte maior do conhecimento sobre o tema desaparecesse através dos anos, na medida em que aqueles detinham o que, negavam-se a transmiti-lo, levando para a sepultura o que lhes havia sido legado por seus antepassados, colocando Desta forma, para o efetivo esclarecimento de subsídios fundamentais e indispensáveis correto ao procedimento oráculo.

Na década de 80, o um formalizou Brasil contrato de intercambio cultural de un com Nigeria, o que un possibilitou vinda de inúmeros nigeriano para estudantes de nuestro país. Este grupo relativamente numeroso, foi dividido entre as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde passaram a parte fazer das DIVERSAS Faculdades Nelas para cursarem Diferentes Sillas de nivel superior. Ocorreu então um fenômeno muito interessante. Jovens Aqueles, quase todos de creación Evangélica, sentirem ao o interesse dos brasileiros pela religião original de sua terra, vislumbraram interino a possibilidade de lucro auferir sem algum e o menor escrúpulo, passaram un Conhecimentos divulgar os que trataram de Adquirir através de livros especializados e publicados em yoruba.

O retorno era rápido e financeiro ea substancial avidez dos menos escrupulosos levou-os de iniciações proceder e até mesmo de Formar grupos de Babalawo, abusando de forma vil e da boa fé do Espirito hospitaleiro de nossa gente.

Isto provocou A divulgação desordenada e Pior que isto, deformada do significado dos Odu de Ifá ea partir de então, manuscritos antigos pertencentes un tradicionais famílias sacerdotais, caíram de forma espúria nas mãos de pessoas nem sempre bem intencionadas, DRAM que a eles o uso ea interpretação que melhor convinha aos seus interesses pessoais, uma vez que lhes faltava o esenciales de un subsidio para que prática oracular é a interação com o sagrado, obtida através só da iniciação e do ritual.

Independente de Todo el maleficio que os jovens estudantes africanos nos trouxeram, não seria justo que omitíssemos os muitos benefícios que eles foram também por prestados a nossa religião. Alguns poucos, dentre estes estudantes, a familias pertenciam que praticam ainda hoje o culto aos Orisas foram e estes assustados com a atitude desrespeitosa de seus colegas colaborar procuraram através de esclarecimentos, para um melhor direcionamento de nossas práticas, através de cursos de idioma yoruba e da tradução de itan, ese correo Oriki, que foram a de nossa religião estrutura e contidos onde estão quase sempre de forma alegórica, os seus originais fundamentos.

Odu tornou-se, a partir de então, Asunto corriqueiro, cada um mais quer saber do que o outro, mas a grande maioria Carece de esclarecimentos e subsídios Suficientemente sólidos para que possam declarar-se, fazer ousam como, profundos conhecedores hacer Asunto.

Trata-se na verdade de uma abstração Muitíssimo complexa de Difícil compreensão, desprovida de individualidade, ora podendo ser vista como determinante de Acontecimento um, de uma situação final, ora como um caminho, acesso um, um canal de comunicación ou um CARMA individual ou coletivo.

Os Odu de Ifá são divididos em duas Distintas categorias, a saber:

Os Odu Meji (Doble o repetidos duas vezes). Em números de São compõem e Dezesseis una base do sistema, sendo por isto também conhecido como Odu Principais.

Os Omo Odu ou Amolu, combinação da resultado si entre dos 16 Meji, o que Proporciona a possibilidade de surgimento de 240 figuras compostas ou combinadas que somadas Dezesseis aos principais totalizam o Número de 256 figuras oraculares.

Somente os Jogos de Ikin e de Okpele acessar permitem os 256 totalizam Odu que como possibilidades de Revelação do sistema. O merindilogun somente se reporta un interpretação dos 16 Meji, pois cada llegada condiciona-se ao surgimento de um Odu Meji, impossibilitando O Encontro e consequente combinação entre eles.

Para melhor compreensão desta Restricción, cabe-nos Explicar que nos demais processos, são os Odu suscriptores no Opón, consecutivamente, para que possam ser invocados combinados, o que torna-se impossível numa caída de Búzios onde cada Odu se apresenta individualmente de acordo com o número de Búzios abertos.

Segundo uma lenda de Ifá, o acesso a adivinhação não era permitido como mulheres, numa época em que só se conheciam os jogos de Ikin e de Okpele. Instigados por Osun, Esu Elegbará, assistente direto de Orunmila, apoderou-se hacen dos segredo 16 Meji, revelando-o a Osun para que pudesse adivinhar através dos Búzios. Pagamento Em, Esu exigiu que todos los sacrifícios determinados pelo Oráculo fossem a partir de então, entregues a ele, até mesmo os Destinados aos outros Orisas, dos quais retira para sempre si, uma boa parte.

Ao contrário do que muitos pensam, todos los Odu de Ifá são portadores de coisas boas e coisas de ruinas, o que nos leva a concluir que não existem Odu positivos ou negativos. Esta assertiva COM hace que se compliqué un adivinhação ainda mais, na medida em que o advinho tem Interpretar sí misma un mensaje trazida pelo Odu que se hace presente é boa ou ruim. Existem algumas figuras que são na maioria das vezes portadoras de boas notícias mas que também podem prenunciar terríveis coisas, acontecimentos nefastos, miséria loucura e morte.

Una ignorancia deste fato tem proporcionado grandes absurdos, como o costume de se "assentar" este ou aquele Odu considerado benfazejo despachar e outros CONSIDERADOS malfazejos.

Trajes destes surgiu o que se convencionou chamar "Obaramania" (06 de junio - ERRADISSIMO, pois nenhum ODU TEM DIA), através do procedimento que todos devem "agradar" Obara Meji, para garantir seus benefícios e "despachar" Odi Meji, evitando ser atingido por sua carga de negatividade.

A verdade é que nenhum dos signos de Ifá ou podem assentados devem ser, agradados ou despachados, uma vez que são determinantes de procedimentos ritualisticos, portadores de conselhos e orientações y relativas ao comportamento de cada indivíduo, e indicadores de Remedios de Sacrificios sempre são oferecidos A, Elegbará sua honra ou para que seja em por elementos conduzido e entre as demais Entidades Espirituais como de todas las clases e hierarquias.

É indispensável portanto una qualquer pessoa que pretenda Búzios jogar um conhecimento no razoável mínimo dos 16 Odu Meji, significados seus, suas características, suas recomendações interdições e, os tipos de bênçãos ou de maus Augurios dos quais podem ser portadores, muelles e com orixá demais entidades podem estar relacionados, os tipos de Sacrificios que determinam, etc

Como vemos, Trata-se de uma tarefa que por sua importância Exige e responsabilidade, além da iniciação especifica, dedicação muita, muito sacrificio principalmente e, muitas e muitas horas de estudo.










* Versão: Atual de AWOFÁ IFÁKEMI MIGUEL - 24 de junio 2008

viernes, 30 de octubre de 2009

ELEMENTOS RITUALISTICOS
















ELEMENTOS RITUALISTICOS








EKÓ








Ekó e um pudim consistente feito à base de amido de milho branco por obter a pureza e essência do milho são muito especiais sendo a melhor parte para preparar o ekó dos Òrìsá's. esta é uma das oferendas importantíssima utilizada em todos os rituais. Todos os alimentos envolvidos em folhas de bananeira ou outras folhas simbolizam a individualidade da essência, envolvida pela parte física, ou seja, o espírito envolvido de matéria como também tudo que e especial envolvido de proteção. Por isso quando os ekó, ekurù, abará, akaradun, abèrén, akarajé, akara-lapata etc. são embrulhados em folhas de bananeira. Folha a qual possui a propriedade do sangue negro relacionada à ABA. Qualquer alimento quando envolto numa folha tem à função de representar a descendência, um ser, um corpo humano ou qualquer outro ser natural ou sobrenatural até mesmo um Òrìsá.

Este é o motivo pelo qual não se oferece, à um único Òrìsá, um vasilhame cheio de ekós ou outro alimento enrolado por folhas, porque um único ekó quando envolvido em folha, é especial, e o bastante para ser oferecido a um imole, o qual terá à função de representa-lo. Quando são oferecidos vários ekós enrolados em folhas, cada um deles representará um Òrìsá destino no momento do ritual ou numa pequena oferenda. Lembrando que no ritual de IPADE, onde é oferecido somente um ekó a ESÚ, isto, na finalidade dele entregar à Ìyàmi-Òsòróngà que é representada singularmente por tal oferenda quando envolvida pela folha de bananeira. Já quando é oferecido a um Òrìsá um vasilhame cheio de ekó sem invólucro, ou seja, desprovido de sua folha, representara à abundância, e o Òrìsá entenderá com sua oferenda que você esta precisando de prosperidade e abundância em qualquer aspecto.

Relativo a este fato, quando é oferecido à qualquer Òrìsá um alimento que foi envolvido por folha, imediatamente deve ser desembrulhado todos esses alimento que foi envolvido por folha, imediatamente deve ser desembrulhados todos esses alimentos, o melhor mesmo, é oferecer alimentos cortando-os diante do ritual, num ato de multiplicação onde representará à total abundância.


OBI - NOZES DE COLA












Obì – Noz de cola. Obì e água (obì omi tùtu) são oferendas primordiais nos cultos afro-descendentes.

Obì àbátá ifin – Obi 4 partes branco - Oferenda exclusiva de Obatalá.

Obì abatá pupa – Obi vermelho. Serve de oferenda para qualquer ebora que não seja fun-fun, inclusive para orí e egun.

Obì edun = obì àáyá – (Cola Caricofolia– Sterculiáceae) – Cola de macaco Possui o fruto vermelho e brilhante. É comestível. - Desconhecido o uso ritualístico.

Obì àbàtà = obì gidi – (Cola Acuminata – Sterculiáceae) – Este é um tipo de nóz de cola vermelha que pode possuir de quatro a seis cotilenóides (awé).

Àjoòpa é uma nóz de kola doce e vermelha, grande e de qualidade superior.

Obì ifin = O mesmo àjoòpa, só que de cor branca. - Oferendado a Obatalá - Muitas vezes é dado como um presente ou como parte de um presente a uma pessoa importante.

Gbánjà = górò = awé méji. – (Cola Nitida – Sterculiáceae) – É vermelho e possui apenas dois segmentos como indica um de seus nomes (awé méji). Contém muita cafeína e por este motivo, se comido à noite, provoca insônia. A cafeína age como estimulante e excitante muscular. Combate a depressão e a hipertensão e sua ação rápida é também de curto efeito...

OROGBO





(aquele que para culto a riqueza e dos ancestrais)
Este é um fruto negro predileto de Egun e Sàngó, por ser um elemento de pura ligação com Ikú (a morte). Isto porque Sàngó é um dos maiores representante de Eegun, fato latente no culto Yorubà e ignorado aqui no Brasil, onde dizem que Sàngó tem pavor a Egun isto acontece por falta de conhecerem que na verdade é Sàngó.

Sàngó é tão quente quanto Eegun e o orogbo é o melhor fruto para ser oferecido tanto no culto de egungun resultado da morte no culto a Sàngó associado à Ikú por sua capacidade de destruição através do raio. Os orogbo representam as pedras de raios no culto a Sàngó, já no culto a Eegun representa os descendentes raciais ou familiares, por este fato está relacionado à morte.

O orogbo por ser um fruto quente totalmente relacionado Ikú, por isso é ofertado aos ancestrais, por este aspecto, quando um ser vivo parte orogbo e oferece juntamente com mel a seus ancestrais, representa uma comunhão do fisco com o espiritual, ou seja os seres vivos cultuam seus ancestrais partilhando o fruto.



Neste momento a morte é inteiramente representada pelo orogbo principalmente por sua casca negra, entra em harmonia com a vivacidade de Sàngó por ser um Òrìsá oriundo de Ikú (morte), ou seja, ele é um grande Egungun de inteira relação com dos os ancestrais cultuado na terra, onde todos vivem totalmente sob o domínio do grande Rei da terra (Òbàlúwàiyé). Muitos e muitos orogbos devem ser ofertados à Sàngó com mel, o qual è sua fruta predileta de principal relação com Ikú e egun. Fatos desconhecidos por muitos e ignorados por outros... Os principais òrìsás que também recebem oferta de orogbo é Esú, Ìyàmi-Òsòróngà, Ògún, Òbàlúwàiyé, Oyà, Òmólú, Iyémowo-Iyémònjá e Òòrisànlà-Òbátálà só recebem oferta de Orogbo sem a casca exibindo sua parte branca. Já no culto de Òsún o orogbo é inaceitável por sua relação com a morte, quando Òsún não suporta nenhum tipo de elemento com ligação a morte. Este fruto possui uma grande força ritualística, quando oferecimento num ritual deve ser sempre ofertado ao Òrìsá no mínimo do orogbo, o mesmo acontece com qualquer outro fruto, isso porque em ritual nunca se deve oferecer um, e sim dois elementos.





EPO-PUPÀ





(Dendê)











Óleo extraído do fruto do dendezeiro utilizado amplamente nos rituais como um sangue vegetal "sangue vermelho" o qual representa ao plasma e o fluxo sanguíneo símbolo da força dinâmica e realizadora de Èsú e Ìyàmi-Òsòróngà. Em certos rituais, o dendê é o representante e elemento substituto do sangue vermelho animal tanto para Ìyàmi-Òsòróngà, Èsú e todas Ayágbàs (rainhas e mães ancestrais) as quais também são chamadas de Ìyámi-Ajè ou Ìyámògun. Elemento predileto de Èsú, o qual adora receber qualquer oferenda e principalmente pedaços de ekó ensopado com bastante dendê. Este é um dos pouco sangue vermelho de origem vegetal, e por sua cor avermelhada representa o plasma sanguíneo, e o sangue menstrual, os quais Èsú e Ìyàmi-Òsòróngà controlam. O epo deve ser sempre utilizado, após o Gim ser borrifado em cima de qualquer èbò ou em qualquer ritual mais complexo, como também borrifando sobre os assentamentos de qualquer Imole na forma de culto cotidiano ou simples oferenda. Por sua característica e aspecto emoliente possui função nada mais, nada menos que suavizaste, utilizaste na finalidade de amolecer ou amaciar qualquer divindade, quanto mais suaviza ou amacia um òrìsá, principalmente a inquietude de Èsú e a força violentem de Ògún que precisam esta sempre controlada não perdendo o dinamismo incitado pela cor vermelho do dendê. Já Ìyàmi-Òsòróngà e todas as Ìyágbàs que são cultuadas com elementos de cor vermelha o qual representa à fertilidade feminina, quando é oferecido o dendê, é na finalidade de suavizá-las, de forma que neutralize as sua irritabilidade efêmera natural. Por isso faz-se necessário oferecemos o epó especificamente o dendê por sua cor vermelha a todos os Òrìsás femininos e principalmente Èsú e Ìyàmi-Òsòróngà a qual controla todas as forças das Ìyágbàs.


O dendê por ser material muito utilizado nos sacrifícios possui quase todos os feitos que o igbin, diminuindo ou suavizando tudo aquilo que é penoso e incontrolável, atuando com um agente que acalma a zanga ou irritabilidade tanto das pessoas como à dos Òrìsás, por isso é muito utilizado em rituais daqueles Òrìsás. por isso é muito utilizado em rituais daqueles Òrìsás de características violenta como Ìyàmi-Òsòróngà, todas as Ìyágbàs, as Gèlèdès e Èsú, Ajigunwa, Ògún, Sàngó e Òbàlúwàiyé. O dendê serve como substituto do sangue vermelho. Quando espargido sobre na terra junto com mel num oferecimento aos Ayes (espírito da terra) ou Aralé (ancestrais familiar), sua finalidade é acalmá-los enquanto são invocados, impedindo que causem sofrimentos à ágüem, se dispondo a socorrer qualquer pessoa sofrida. Por todos os atributos suavizaste do dendê sua utilização o equilíbrio, então no momento em que utilizamos deve cantar. Assim, evidentemente nenhum tipo de óleo serve para ser utilizado em feitiços de malefícios, porque qualquer óleo tem função emoliente, suavizaste, na verdade o que acontece é o inverso de queimar ou perturba. Ao contrario do que muitos imaginam, o óleo do dendê é um elemento de propriedade tranqüilizante totalmente emoliente.





OTI-OLOJE
(Especificamente o Gim ou Genebra)



O gim ou genebra é uma bebida fermentada de (40 a 60%) extraída por destilação de cereais (cevada, trigo e aveia) aromatizada com os frutos do Zimbro, esta bebida é chamada no culto Yorubá de otin-oloje.

Símbolo do poder fecundo dos òrìsá e ancestrais masculinos, satisfação, o qual, é representante do sêmen (sangue branco masculino), por sua alta temperatura representa também o fogo, a agitação, excitação, estimula. Quando borrifarmos o otin-oloje sobre os assentamentos de qualquer òrìsá, sobre um Orí num ritual de Eborí, nos rituais de iniciação ou qualquer outro èbò sua função é propiciar satisfação à qualquer espírito que esteja à nossa volta. O otin-oloje também tem o poder de despertar, chamar o àsé de uma divindade em seu sacrário, desta forma comunicamos aos Òrìsás que estamos dedicando-lhes culto e precisamos de sua força total.

O gim seco é uma das bebidas predileta de Èsú e Egùngún masculino, e o gim doce é predileção de todos os outros Òrìsás.

Outras bebidas apreciadas por Èsú e todos Òrìsás é o Emù, ou Emù-òguro (vinho extraído de certo tipo de palmeira), o Sèkétè (cerveja caseira de milho verde fermentado). Obs. Não é aconselhável oferecer cachaça ao Òrìsá Èsú.



O gim e o emù são proibidos aos filhos de Òrìsànlà ao contrario de Òrìsànlà-Òbàtálà, o qual tem verdadeira predileção quando deve ser oferecido em grande quantidade e principalmente despejando diretamente sobre seu assentamento e èbós. O gim e o gim e o Emù é a própria essência (sangue branco) de Òrìsànlà-Òbàtálà, e quem, é que vive sem sangue?


Tal fato encontrasse relatado no itòn-ifá do (Odù Ogbe-mejì) somente aconselhado para que os filhos de Òrìsànlà-Òbàtálà não podem ingerir nenhum tipo de bebida alcoólica, se isto acontecesse para Òrìsànlà-Òbàtálà seria um ato de antropofagia (canibalismo), porque estariam bebendo de sua própria essência, ou seja, o próprio sangue de Òrìsànlà-Òbàtálà, o que comprova que não é problema algum para Òrìsànlà-Òbàtálà e sim para seus filhos. A ingestão deste elemento por seus filhos faz com que eles percam à própria consciência perdendo-se na vida porque estaria ingerindo à essência de seu próprio Òrìsá. Esta é a razão de oferecermos otin-oloje ou emù à Òrìsànlà-Òbàtálà, pois sua função é ativar e dinamizar sua força para que não morra ou fique frio demais.


O itòn de Òrìsànlà-Òbàtálà que relata sobre o otin foi completamente mal interpretado e divulgado de forma totalmente degenerada. Na Nigéria é muito comum todos os Òrìsás quando incorporado em seus Eleguns beberem o gim ou Emú. Exceto Òrìsànlà-Òbàtálà que é limitado a receber somente no seu próprio assentamento, por causa de seus filhos.


Já no culto de Ìyàmi-Òsòróngà ou Iyémowo-Iyémònjá a utilização do Gim não é muito aconselhável, por ser uma energia inconstante e de rumores internos efêmeros, este é um dos motivos que quando não se tem uma completa concepção do culto de Ìyàmi-Òsòróngà para apaziguá-la. O melhor é não utilizar o gim, por que elas são as energias mais quentes existentes no panteão ritualístico. O que faz necessário oferecer excessivamente cabaças cheias de dendê para suavizá-la.

O gim pertence aos Òrìsá ancestrais masculinos, por representar o elemento fogo, no momento em que é borrifado em cima de folhas e sobre os assentamentos de qualquer òrìsá têm a função de purificar qualquer coisa. O uso do dendê logo após o gim, também é fundamental no momento do ritual, porque, quando usado em pouca quantidade exatamente de três a sete gotas no Maximo, ritualmente propagará o fogo permitindo a purificação no que estiver sendo empregado. Neste momento, o gim é o fogo o próprio òrìsá Èsú e o dendê usado em pouca quantidade, passa ser um elemento que estimula ritualmente a propagação de Èsú, e o dendê usado em pouca quantidade, passa ser um elemento que estimula ritualmente a propagação de Èsú, o qual, a função é purificar qualquer elemento litúrgico, tirando qualquer negatividade, seja de objetos ou pessoas.







Omi  Água)





A água é o único elemento de cor branca que representa o sêmen feminino, fluido extraído das entranhas da terra, símbolo de fecundação e poder dos Òrìsá ancestrais femininos, quando borrifarmos sobre os assentamentos dos òrìsás, sobre o Orí de uma pessoa ou qualquer èbò, sua função é propiciar, refrescar, apaziguar todos os espíritos à nossa volta, tem também o poder de equilibrar a força de uma divindade em seu sacrário. Quando espargida sobre a terra quem uma função ritual de fertilizar tornando a terra propicia qualquer ato ritual. Por isso não devemos executar qualquer ritual de fertilizar tornando a terra propicia qualquer ato ritual. Por isso não devemos executar qualquer ritual ou até mesmo um simples èbò sem antes espargir água sobre o solo reverenciando primeiramente Ìyàmi-Òsòróngà, Èsú, Onilé, Egùngún e Ògún, este é um ato de pura restituição e de grande propiciação.



Versión: Actual por ifakemi.mig...@gmail.com - 24 jun